ONU preocupada com direitos humanos em Moscovo

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos instou o Kremlin a respeitar lei internacional sobre os direitos humanos e diz-se preocupada com a alegada violação dos direitos básicos dos detidos na manifestação de sábado.

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As autoridades russas vão acusar de "desobediência civil em massa" os manifestantes detidos no protesto de sábado em Moscovo. A polícia deteve mais de mil contestatários que exigiam a possibilidade da oposição candidatar-se livremente nas eleições municipais na capital russa. Agora, os manifestantes detidos podem enfrentar uma condenação de até 15 anos de prisão.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) pediu contenção ao Kremlin.

"Instamos as autoridades russas a permitirem a organização e participação em manifestações pacíficas sem restrições no quadro da lei internacional dos direitos humanos. Como em todo o lado, a gestão das manifestações, o uso da força por parte da polícia, deve ser sempre proporcional à ameaça, se existir, e deve ser apenas empregue em último recurso. Isso é um principio fundamental de policiamento", salientou Rupert Colville, porta-voz do ACNUDH.

A ONU levantou também preocupações sobre denuncias de que os direitos básicos dos detidos foram e estão ser violados. Mais ainda, as Nações Unidas consideram existir muitas dúvidas sobre as restrições que dezenas de candidatos independentes e da oposição enfrentam para concorrerem às eleições moscovitas de setembro.

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