A magnitude dos incêndios atingiu um nível excecional. Segundo a Agência Federal de Florestas, foram queimados mais de 3 milhões e 200 hectares, em especial nas vastas regiões de Iacútia, Krasnoyarsk e Irkutsk.
Mais de 800 mil russos assinaram uma petição onde exigem que as autoridades combatam os grandes incêndios florestais na Sibéria. Os ambientalistas afirmam que estamos perante uma catástrofe ecológica, no entanto o Kremlin afirmou que seria "inútil" apagar.
As chamas lavram há, já, mais de um mês. A magnitude dos incêndios atingiu um nível excecional. Segundo a Agência Federal de Florestas, foram queimados mais de 3 milhões e 200 hectares, em especial nas vastas regiões de Iacútia, Krasnoyarsk e Irkutsk.
No terreno, as equipas de combate aos incêndios tentam controlar as chamas, mas, como conta um bombeiro, "o fogo espalha-se rapidamente e as condições climatéricas, também, contribuem para isso".
Na segunda-feira, a Greenpeace alertou que o fumo espalhou-se pela Sibéria até aos montes Urais, representando uma ameaça para a saúde das populações.
As autoridades russas afirmaram que não pretendem gastar recursos no combate aos incêndios pois estão, principalmente, em áreas remotas e desabitadas, conhecidas como "zonas de controlo", portanto, não são uma ameaça direta para as populações.