Aumenta a tensão entre sindicatos e Governo

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De  Luis Guita
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Governo português pondera alargar o âmbito da requisição civil. Sindicatos de motoristas dizem que não vão cumprir serviços mínimos nem requisição civil.

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Ao terceiro dia de greve dos motoristas de matérias perigosas em Portugal, aumenta a tensão entre as diferentes partes.

Governo pondera decretar a requisição civil em regiões onde ainda não o tinha feito, face a um incumprimento dos serviços mínimos pelos motoristas.

"O incumprimento de serviços mínimos levara necessariamente a ser alargado o âmbito da requisição civil," declarou o ministro do Meio Ambiente e Energia, João Matos Fernandes.

Ao inicio de quarta-feira, o porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, Pardal Henriques, afirmou que os motoristas não iam cumprir os serviços mínimos ou a requisição civil.

Uma resposta do Sindicato à notificação judicial de trabalhadores que, na terça-feira, não estiveram ao serviço no âmbito da requisição civil decretada pelo Governo, na segunda-feira.

"Ninguém vai sair daqui hoje. Ninguém vai cumprir serviços mínimos nem requisição civil. Não vão fazer absolutamente nada," afirmou o porta-voz do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas, Pardal Henriques.

O Governo identificou o incumprimento de serviços mínimos no abastecimento da zona sul do país a partir de Sines, no abastecimento da Rede Emergência de Postos de Abastecimento, no abastecimento dos aeroportos e no abastecimento das unidades autónomas de gás natural.

Os sindicatos em greve - Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas e o SIMM (Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias) - pretendem um acordo para aumentos graduais no salário-base até 2022.

Editor de vídeo • Luis Guita

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