Brasília foi palco da primeira Marcha das Mulheres Indígenas, protestos contra cortes na educação tiveram lugar em 85 cidades
Três mil pessoas de acordo com os organizadores, mil e quinhentas pessoas segundo a Polícia Militar. Não existe consenso nos números da primeira marcha das mulheres indígenas, em Brasília, mas a mensagem foi clara: lutar pelos direitos dos índios e pela preservação do território indígena. A uma só voz, as participantes não hesitaram em atacar Jair Bolsonaro.
Petjea Krahô, da tribo Krahô, exigiu respeito e sublinhou que o Brasil era dos Índios, acusando o presidente brasileiro de querer destruir o país.
As críticas ao Presidente brasileiro não se limitaram à população indígena. Milhares de brasileiros saíram para as ruas para se manifestar contra os cortes orçamentais previstos para a educação e contra a reforma da previdência, os protestos estenderam-se a 85 cidades do país.
As medidas do executivo de Bolsonaro preveem um corte de 30% nos gastos com universidades e a suspensão das bolsas de estudo para mestrados e doutoramentos, o mês passado um corte de mais de 80 milhões de euros teve por alvo os livros escolares. Apesar do aparato policial, as várias manifestações a nível nacional decorreram de forma pacífica.