Polícia francesa reforça segurança em Biarritz

Polícia francesa reforça segurança em Biarritz
De  Joao Duarte Ferreira
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As autoridades anunciaram detalhes de uma enorme operação de segurança em Biarritz em antecipação à cimeira do fim-de-semana

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É no luxuoso Hotel du Palais, em Biarritz, que os líderes do G7 se reúnem este fim de semana.

Esta cidade francesa da costa atlântica será alvo de uma operação de segurança de grande envergadura.

Para além dos líderes das maiores economias mundiais, estarão presentes cerca de cinco mil delegados, técnicos e jornalistas.

O ministro francês do Interior revelou alguns detalhes desta enorme operação.

"Temos à disposição os recursos necessários e apropriados. O sistema de segurança vai mobilizar 13 mil e duzentos polícias. Estes contarão com o apoio de forças militares que estarão envolvidas em missões de contraterrorismo e na proteção do espaço aéreo e marítimo. Contamos ainda com o apoio de forças policiais do lado espanhol e quero sublinhar o quão excecionais são", anunciou Christophe Castaner, o ministro francês do Interior.

Vinte quilómetros a sul de Biarritz, em Urrugne, tem lugar uma contra cimeira.

É aqui que se reunirão uns estimados dez mil ativistas que querem fazer ouvir as suas vozes perante os líderes mundiais. Uma manifestação pacífica está prevista para sábado.

As autoridades contudo estão de sobreaviso.

O ministro francês do Interior deixou claro que não seriam tolerados quaisquer atos de violência.

Em Biarritz, as autoridades judiciais afirmam que uma equipa de setenta advogados irá lidar com o possível aumento de detenções previsto durante a cimeira do G7 que decorre de 24 a 26 de agosto. O presidente da ordem de advogados de Bayonne explica as razões por detrás da operação.

"É claro que existe sempre a tentação do Estado encobrir o que se vai passar e depois não acontece nada. Nós vamos estar presentes para assegurar que as liberdades individuais não são afetadas ou que se forem são o menos possível", disse Teddy Vermote, presidente da ordem dos Advogados de Bayonne.

As autoridades francesas afirmam que foram ainda instaladas cerca de uma centena de células prisionais adicionais para fazerem face a possíveis detenções.

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