Bolsonaro desconfia da ajuda do G7

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G7 atribui ajuda de emergência de cerca de 18 milhões de euros para combater os incêndios que continuam a devastar milhares de hectares na floresta da Amazónia. Jair Bolsonaro questionou as intenções que estariam por trás das ajudas internacionais anunciadas.

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Os países do G7 decidiram atribuir uma ajuda de emergência de cerca de 18 milhões de euros para o envio de aviões Canadair para combater os incêndios que continuam a devastar milhares de hectares na floresta da Amazónia.

Segundo a presidência francesa, o grupo dos sete países mais industrializados do mundo, que estiveram reunidos na cidade gaulesa de Biarritz, concordou em disponibilizar um fundo de longo prazo para o reflorestamento da Amazónia. O projeto será apresentado à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, até ao final de setembro.Em Biarritz, a convite do presidente Emmanuel Macron esteve, também, o cacique Raoni. O líder indígena pediu ajuda à comunidade internacional para obrigar Jair Bolsonaro a sair da presidência do Brasil, responsabilizando-o pelos incêndios que se multiplicam na selva amazónica.

Aos media brasileiros, Jair Bolsonaro questionou as intenções que estariam por trás das ajudas internacionais anunciadas para combater os fogos na floresta, comummente apelidada de "pulmão do mundo".

Esta segunda-feira, foi publicado um despacho presidencial, que autoriza o envio das Forças Armadas para combater as chamas na Amazónia. A medida surge após pressão da comunidade internacional e depois de sete estados terem pedido ajuda ao Governo Federal. Para já, seguirão cerca de 44 mil militares para combater os incêndios florestais nos estados do Acre, Mato Grosso, Amazonas, Roraima, Rondónia, Tocantins e Pará.

Os satélites registaram mais de 41 mil incêndios na região da amazónia, desde o início de 2019, mais de metade ocorreu no mês de agosto.

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