O impacto das sanções dos EUA no Irão

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O acordo nuclear de 2015 foi visto largamente pela comunidade internacional como um triunfo da democracia, que resolveu um conflito entre o Irão e o Ocidente. Mas a administração Trump retirou os Estados Unidos do pacto e impôs sanções ao Irão.

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O acordo nuclear de 2015 foi visto largamente pela comunidade internacional como um triunfo da democracia, que resolveu um conflito entre o Irão e o Ocidente.

Mas a administração Trump retirou os Estados Unidos do pacto em em Biarriz, na cimeira do G7, o presidente dos Estados Unidos voltou a criticar esse acordo: "Fizemos um acordo ridículo. Demos-lhes 150 mil milhões de dólares. Demos-lhe 1,8 mil milhões em dinheiro e recebemos nada. A propósito, esse acordo foi de tão curto prazo que expira em breve. Não se faz um acordo com um país por um tão curto período de tempo. Os países duram muito tempo, pelo que não se faz acordos de curto prazo, sobretudo quando se paga essas verbas".

Washington foi mais longe em 2018 ao impor novas sanções contra o líder supremo do Irão, outras figuras do regime e empresas ligadas a elas.

As sanções pretendiam impedir o Irão de explorar a sua riqueza petrolífera, afetando a economia e aumentando a pressão sobre os governantes do país.

E as sanções tiveram impacto. A descida das receitas do petróleo empurrou o PIB para uma queda de 6%. A moeda iraniana desvalorizou 60% e a inflação subiu 37%.

O povo iraniano é quem tem pagado o preço mais alto por causa das sanções. O custo de vida tem aumentado e o desemprego também. Mas há muitas dúvidas sobre se isto vai forçar os líderes iranianos a fazerem concessões aos Estados Unidos.

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