Descoberta fóssil revela rosto de antepassado humano

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Fóssil foi descoberto a 55 quilómetros do lugar em que se encontrou "Lucy." A idade foi calculada por uma equipa da universidade norte-americana Case Western Reserve, em Cleveland

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Uma combinação de traços primitivos e de hominídeos modernos. Assim é o rosto resultante de uma reconstrução facial feita a partir do crânio de um dos mais antigos membros da linhagem dos seres humanos, o "Australopithecus anamensis."

Um trabalho possível graças à descoberta de um crânio, em estado quase completo, de 3,8 milhões de anos, na Etiópia. O fóssil, batizado MRD, foi desenterrado em 2016, na área de Woranso-Mille, na região etíope de Afar, por uma equipa liderada pelo paleoantropólogo Yohannes Haile-Selassie. Mas a descrição detalhada do novo crânio só agora foi publicada na revista científica "Nature.

"O meu primeiro instinto foi de que as duas peças encaixariam na perfeição. Peguei no maxilar e no crânio e clique - um crânio perfeito", explicou Yohannes Haile-Selassie, do Museu de História Natural de Cleveland.

O crânio pertence, provavelmente, a um macho com pouco mais de um metro de altura e de idade avançada. Acrescenta novas informações sobre a morfologia do ‘Australopithecus anamensis’, a espécie de hominídeo do género dos australopitecos mais antiga, datada entre 4,2 e 3,9 milhões de anos.

Este fóssil agora dissecado é mais antigo do que o famoso "Lucy", da espécie "Australopithecus anamensis" e encontrado na década de 70 no mesmo lugar.

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