Militares colombianos abateram nove dissidentes das FARC

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De  Maria Barradas com EFE, Reuters
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Nove dissidentes das FARC foram mortos numa operação militar. Bogotá acusa-os de "narcoterrorismo". Outros grupos dissidentes anunciam retorno às armas.

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Pelo menos nove elementos de um grupo dissidente das FARC foram mortos numa operação desencadeada pelas forças armadas da Colômbia, na zona rural de San Vincente del Caguán, antigo bastião da guerrilha revolucionária.

Entre os mortos está o cabecilha de um grupo dissidente. O presidente colombiano, Iván Duque, congratula-se com a operação:

"Graças ao trabalho estratégico, meticuloso e rigoroso caiu "Gildardo Cucho", cabecilha da organização. Este criminoso dedicava-se ao narcotráfico, ao sequestro e à intimidação de líderes sociais e pretendia fazer parte de uma estrutura ameaçadora que se apresentava ao país como uma nova guerrilha. Mas não é nada disso, é uma quadrilha de narco-terroristas".

Estima-se que cerca de 1800 ex-membros das FARC não aderiram ao processo de paz e constituíram 24 grupos dissidentes dedicados ao narcotráfico e extração ilegal de minério.

Na quinta-feira, dois ex-líderes da guerrilha, "Iván Marquez" e Jesus Santrich surgiram num vídeo, rodeados de combatentes, anunciando o retomar das hostilidades contra o governo e o retorno às armas, acusando as autoridades colombianas de terem traído os acordos de paz de 2016.

Na sua conta Twitter, o ministro da Defesa, Guillermo Botero, escreveu: "Os delinquentes estão avisados - ou se entregam ou serão vencidos".

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