Governo regional abandona lei de extradição

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De  Nara Madeira
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A chefe do Executivo, Carrie Lam, anunciou a retirada do projeto-lei sobre a extradição para a China continental.

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Sob enorme pressão a líder do governo de Hong Kong deixou cair o projeto de lei de extradição, que desencadeou meses de protestos violentos. 

O anúncio foi feito numa comunicação transmitida, em direto, na televisão desta região administrativa especial da China. A decisão acontece depois de se ter falado que Lam tinha mostrado vontade de sair do governo, o que a própria negou:

"Não importa o descontentamento que as pessoas sintam em relação ao governo ou à sociedade. A violência não é o caminho para resolver problemas. Atualmente, parar a violência é a principal prioridade, manter a lei e reconstruir as regras da sociedade. O governo combaterá severamente a violência. e as ações ilegais", afirmou Carrie Lam.

O fim deste projeto de lei, que deveria ser debatido pelo governo, e que previa a extradição de alegados criminosos para a China continental, era a maior exigência dos manifestantes. Meses de quase anarquia, na antiga colónia britânica, com o governo a recusar, repetidamente, recuar terminaram com uma onda de violência sem precedentes, policial sobretudo, e mais de um milhar de detenções.

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