O realizador, Alex Gibney, vê o filme como “uma oportunidade para falar sobre o funcionamento do poder na Rússia”
Estreou no Festival de Cinema de Veneza o documentário sobre a ascensão e queda de Mikhail Khodorkovsky. O crítico de Vladimir Putin já foi um dos homens mais ricos da Rússia, mas foi acusado de crimes financeiros e preso durante dez anos.
Alex Gibney, realizador de “Citizen K” vê o filme como “uma oportunidade para falar sobre como funciona o poder na Rússia”.
Aos jornalistas, falou sobre o trabalho com Khodorkovsky.
“Ele é extremamente distante quando o conhecemos pela primeira vez. Porque é tímido mas também porque é muito reservado e muito difícil de compreender. Por isso, não tinha ideia definida sobre ele. Sabia que era um tipo duro. Percebe-se imediatamente. É como se fosse construído como um tanque de guerra. E também podemos ver nos seus olhos e quando sorri, há aço no seu sorriso. Mas com o tempo percebemos que há um lado terno e que é interessante essa contradição”.
“Citizen K” é baseado em mais de 24 horas de entrevistas a Khodorkovsky, que agora vive na Grã-Bretanha.
A maioria sobre aos anos na prisão e sobre a detenção em 2003 na Sibéria.