Países africanos debatem cultura da paz na Bienal de Luanda

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A capital angolana acolheu o primeiro fórum para os países africanos debaterem questões relacionadas com a paz no continente.

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Os países da União Africana estão reunidos na Bienal de Luanda com um objetivo comum. A capital angolana está acolher, de 18 a 22 de setembro, o primeiro Fórum Pan Africano para a Cultura da Paz, onde em, em conjunto, responsáveis políticos e figuras proeminentes da sociedade africana tentam encontrar soluções para a prevenção de conflitos e a crise de refugiados no continente.

Um processo que, de acordo com o presidente de Angola, João Lourenço, deve ser inclusivo e ter "a participação consciente de todos os que dentro e fora de África se preocupam com as questões candentes que urge resolver".

O pluralismo foi uma das questões que a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, ressalvou durante o discurso.

"Estamos comprometidos, neste continente trabalhador, a defender o pluralismo, o debate de ideias, e a liberdade de imprensa, a segurança dos jornalistas, porque não há paz sem estes debates pluralistas, não há paz sem liberdade de imprensa", afirmou a representante da UNESCO durante o discurso.

Organizado pela UNESCO, União Africana e Angola, o evento visa contribuir para a implementação dos objetivos de desenvolvimento sustentável da agenda 2030 das Nações Unidas e as aspirações da agenda da União Africana para 2063.

Para além de 12 países de África, participam ainda, no encontro Estados como o Brasil, Portugal e Itália, em representação da diáspora africana.

Das palavras às ações, algumas medidas práticas de desenvolvimento deverão ainda sair deste encontro, onde serão confirmados alguns financiamentos para projetos em África ligados a tecnologia Inovação e ciência.

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