500 turistas retidos no Algarve

Algarve, Portugal
Algarve, Portugal Direitos de autor LUÍS FORRA / LUSA
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De  Teresa Bizarro
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Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo garante que o impacto da falência da agência Thomas Cook em Portugal é reduzido. Empresários de hotelaria dizem que o prejuízo é na ordem dos "milhões"

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Cerca de 500 turistas britânicos no Algarve foram apanhados pela falência da Thomas Cook. São números da Embaixada do Reino Unido em Portugal. Estes turistas compraram a viagem através da agência britânica e aguardam agora indicações sobre como regressar.

Para a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), o impacto da falência é mitigado por estarmos fora da época alta e pelo facto da empresa ter deixado de fazer voos directos para Portugal Continental. "Os efeitos serão relativamente reduzidos em Portugal e nas agências de viagens portuguesas," diz Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, explicando que a situação pode ser mais difícil de resolver na Madeira, para onde voa a Air Condor, uma das subsidiárias do grupo Thomas Cook.

A Air Condor não suspendeu os voos. Em comunicado, a companhia aérea esclarece que apenas não aceita bilhetes emitidos pela casa mãe, a Thomas Cook.

A Secretaria de Estado portuguesa do Turismo garante que já foram accionados os "mecanismos de apoio e informação ao consumidor".

Para a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), o efeito desta falência vai muito para além da factura dos clientes que estão actualmente de férias na região.

Elidérico Viegas, presidente da AHETA, explica que está em causa "a facturação dos últimos dois meses" e que tal "corresponde a muitos milhões de euros".

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