Presidente da Thomas Cook pede desculpa aos trabalhadores e clientes

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De  Ricardo Figueira
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Falência da gigante do turismo deixa centenas de milhares de passageiros em terra.

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Ao contrário dos ocupantes de um avião da Thomas Cook que aterrou em Manchester, milhares de clientes da agência de turismo britânica ficaram em terra e estão à espera de uma solução, depois da empresa ter aberto falência. A Thomas Cook anunciou, esta segunda-feira, que parava todas as operações

O presidente Peter Fankhauser era o rosto da derrota, ao anunciar a decisão: "Quero pedir perdão aos meus 21 mil colegas, que sei que vão ficar de coração partido. Lutaram tanto para fazer com que a Thomas Cook fosse um sucesso. Em segundo lugar, quero pedir desculpa aos nossos clientes, àqueles que estão de férias connosco agora", disse.

Este pedido de desculpas de pouco serve a todos os clientes da Thomas Cook à espera de um voo para casa: "A Autoridade para a Aviação Civil está focada em trazer as pessoas de regresso ao Reino Unido, é o nosso papel. Nos outros países da Europa, as autoridades reguladoras e os governos locais são também responsáveis por tomar as medidas necessárias", disse Tim Johnson, diretor da Autoridade Britânica para a Aviação Civil. 

A Thomas Cook é uma das agências de viagens mais antigas do mundo, com 178 anos de história. Para este Simnon Calder, editor de viagens do jornal "The Independent", ouvido pela euronews, deixar a chave à porta era um destino há muito traçado: "Não perceberam que a maior parte das pessoas, sobretudo os jovens, tinham deixado de usar as agências de rua. Foram lentos na adaptação à Internet e não deram a devida atenção ao aparecimento das grandes companhias low-cost".

É um gigante que tomba: A Thomas Cook foi pioneira do turismo de massas e sobreviveu a duas guerras mundiais, mas parece não ter sobrevivido à revolução digital.

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