Boris Johnson "não está acima da lei"

Boris Johnson "não está acima da lei"
Direitos de autor Reuters
Direitos de autor Reuters
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Ativistas e oposição britânica apelam à demissão do primeiro-ministro após veredito do Supremo

PUBLICIDADE

Sorrisos, sinais de vitória, até uma certa euforia tomaram conta da audiência que assistiu à pronúncia do veredito do Supremo tribunal britânico. Reabre o parlamento e a ativista Gina Miller inflige uma nova derrota na frente Brexit.

"Esta decisão demonstra que esta nação é um Estado de direito. As leis são para todos e o primeiro-ministro não está acima delas. Não deixem que o governo questione a validade da decisão que foi tomada", declarou Miller.

Protesto frente ao Supremo Tribunal, em Londres

"Convido Boris Johnson a reconsiderar a sua posição. Ele tem que obedecer à lei, retirar da mesa de negociações o cenário de não-acordo e convocar eleições, para eleger um governo que respeite a democracia, que respeite o Estado de direito e devolva o poder ao povo", afirma Jeremy Corbyn.

A chefe do governo escocês, que considerou a suspensão da Câmara dos Comuns como um passo que torna a independência inevitável, fala numa só solução.

Segundo Nicola Sturgeon, "a prioridade do parlamento tem de ser a de travar um Brexit sem acordo até ao final de outubro. Se este primeiro-ministro não está preparado para agir condignamente, ou seja, apresentar a demissão, o parlamento tem de unir-se rapidamente para o forçar a abandonar funções".

E ainda em funções está também o carismático presidente da Câmara dos Comuns, que optou pelo pragmatismo.

"Tendo esta decisão em conta, dei instruções para que haja não uma nova convocação - uma vez que a prorrogação era ilegal - mas sim um retomar dos trabalhos na Câmara dos Comuns", explicou John Bercow.

De todas as formas, o parlamento britânico reabre a pouco mais de um mês da data apontada para o afastamento definitivo

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Boris Johnson regressa ao Reino Unido

Boris Johnson reage à decisão do Supremo Tribunal britânico

Cozinhou, arrumou e até entregou refeições: príncipe William voltou aos compromissos públicos