Polónia em "contramão" no uso de carvão

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De  Isabel Marques da Silva
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O primeiro-ministro da Polónia inaugurou, quarta-feira, uma nova mina de carvão, algo que não acontecia há 25 anos. É uma decisão política controversa enquanto Estado-membro da União Europeia, já que o bloco promete cumprir o Acordo de Paris e diminuir o uso de combustíveis fósseis.

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O primeiro-ministro da Polónia inaugurou, quarta-feira, uma nova mina de carvão, algo que não acontecia há 25 anos.

É uma decisão política controversa enquanto Estado-membro da União Europeia, já que o bloco promete cumprir o Acordo de Paris e diminuir o uso de combustíveis fósseis que emitem muito dióxido de carbono.

Mas vários países do leste europeu pedem mais tempo e dinheiro para fazer a transição para a desejada neutralidade carbónica em 2050.

"É muito fácil para os países que já possuem baixas emissões de carbono serem ambiciosos e estabelecerem as metas. Mas nem todos os países estão no mesmo ponto de partida. A Polónia usa carvão há muitos anos e 80% da energia consumida no país tem origem no carvão", explicou, à euronews, Magdalena Chawuła-Kosur, vice-secretária-geral da Euracoal (Associação Europeia para o Carvão).

A futura presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem como prioridade criar um modelo económico ambientalmente mais sustentável (Acordo Verde Europeu), nos 28 países, por forma a travar o aquecimento global que causa as alterações climáticas.

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