De Rio a Jerónimo, só Cristas assumiu derrota

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A líder do CDS vai convocar eleições no partido e não se recandidata.

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É preciso ter uma visão panorâmica. É o que diz Rui Rio, para quem basta atentar nos números e constatar que até há motivo para aplaudir o resultado do PSD.

"O PSD, basicamente, repetiu o resultado de 2015. Se olharmos para a coligação PAF [Portugal à Frente], que teve 36,8%, e se estimarmos que o CDS valeria qualquer coisa como 8% na altura, o resultado é praticamente idêntico àquilo que foi em 2015", declarou Rio.

Se deste lado as contas não parecem dar razões para mudar, no campo do CDS-PP, que passou de 18 para 5 deputados, o discurso foi bem diferente.

"Perante este resultado, pedirei a convocação do Conselho Nacional do CDS com vista à realização de um congresso antecipado. Da minha parte, entendo que dei o meu melhor durante quatro anos. Mas, em face dos resultados, tomei a decisão de não me recandidatar", anunciou Assunção Cristas.

Acolhida em apoteose, Catarina Martins veio relembrar que o Bloco de Esquerda se consolidou como a terceira força política. "A direita sofreu uma derrota histórica e estes quatro anos em que trabalhámos para derrotar o programa da direita provam como tínhamos razão, quando dissemos que estava na altura de fazer uma mudança neste país", apontou.

E no PCP fala-se já em condições para a sucessão da geringonça. Segundo Jerónimo de Sousa, "será em função das opções do PS, dos instrumentos orçamentais que apresentar e do conteúdo do que legislar que a CDU determinará, como sempre, o seu posicionamento, vinculado aos compromissos que assumiu com os trabalhadores e com o povo, decidido a dar combate a todas as medidas negativas, a todos os retrocessos que o PS queira impor".

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