EUA apertam cerco à Turquia

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Direitos de autor REUTERS/Khalil Ashawi
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De  Nara Madeira
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Donald Trump aumentou as taxas sobre o aço à Turquia e ameaça com novas sanções se não houver um cessar-fogo no norte da Síria.

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A ofensiva turca, contra os curdos no norte da Síria, levou o presidente dos EUA a aumentar o valor das taxas sobre o aço à Turquia. Donald Trump ameaça ainda Ancara com mais sanções e pede o cessar-fogo na região. 

Através das redes sociais Trump fala do aumento dos impostos sobre o aço em 50 por cento, isto depois destes terem sido reduzidos, há seis meses, e anuncia a suspensão das negociações para um acordo comercial entre os dois países. 

Já o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, explica que o presidente norte-americano falou com o comando militar curdo na região e depois com o presidente da Turquia antes de tomar estas decisões, e deixa um aviso:

"Os Estados Unidos querem que a Turquia acabe com a invasão, implemente um cessar-fogo imediato e comece a negociar com as forças curdas, na Síria, para acabar com a violência", afirmou Pence.

A União Europeia também condenou a ofensiva turca na Síria. A chefe da Diplomacia da UE, Federica Mogherini, fala das consequências humanitárias mas enfatiza a questão da segurança:

"Uma das consequências, mais imediatas, destas atividades militares, no nordeste da Síria, é o DAESH poder reencontrar um espaço para respirar dentro desse território. Isso preocupa-nos, enormemente. Essa é uma ameaça à segurança da União Europeia", explicou Mogherini.

Reunidos no Luxemburgo, os 28 ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco forte europeu concordaram em proibir a venda de armas à Turquia até que o país ceda no que diz respeito à ofensiva contra os curdos no norte da Síria.

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