Terceiro dia de protestos na Catalunha

Terceiro dia de protestos na Catalunha
Direitos de autor عکس از رویترز
Direitos de autor عکس از رویترز
De  Nara Madeira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Manifestantes contra as penas de prisão, decretadas a independentistas, regressam às ruas da Catalunha, pelo terceiro dia consecutivo,

PUBLICIDADE

A Catalunha voltou a ser palco de violentos distúrbios. A terceira jornada de protestos contra a decisão do Supremo Tribunal espanhol de condenar a penas pesadas de prisão nove líderes independentistas. Pelo menos 20 pessoas foram detidas e meia centena acabou por receber tratamento médico.

As chamadas "marchas pela liberdade", convocadas para esta quarta-feira, voltaram a reunir milhares de independentistas e a cortar as principais artérias da Catalunha. Em Barcelona, cerca de 22.000 pessoas concentraram-se frente à subsecretaria do Ministério do Interior.

Os confrontos com a polícia começaram ao final da tarde, com manifestantes a usarem coquetéis molotov, entre outras coisas, contra as forças da ordem. Dezenas de carros foram incendiados.

O chefe interino do governo reuniu-se com os principais líderes da oposição para avaliar a crise catalã. O líder dos Ciudadanos, Albert Rivera, pediu a Pedro Sánchez para aplicar o artigo 155 da Constituição, que permite a Madrid intervir no governo regional catalão, como aconteceu em 2017. Para já, Sánchez deixa um aviso:

"O governo reitera que não vai aceitar, de forma alguma, que a violência se imponha à convivência. O governo de Espanha atua, e continuará a atuar, com todos os mecanismos do Estado para garantir que os direitos fundamentais continuem em vigor e que se mantenha a ordem na Catalunha", afirmou Sánchez.

Foi já depois da meia-noite, e após dois dias de silêncio, que o presidente da Generalitat, Quim Torra, veio condenar a violência e apelar à calma:

"Peço calma e serenidade. O movimento pela independência não é, e nunca foi, violento. Condenámos sempre, e condenamos hoje, a violência. Não podemos permitir que continuem os incidentes que estão a acontecer nas ruas do nosso país. Repito, serenidade, determinação, civismo e não-violência", pediu o líder catalão.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Violênca marca segundo dia de protestos na Catalunha

Um arquiteto juntou-se a 17 famílias e nasceu a primeira cooperativa de habitação em Madrid

Só em janeiro, Canárias receberam mais migrantes do que na primeira metade de 2023