Comissão da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil está em digressão por vários países europeus
Os incêndios são apenas uma das faces da destruição da floresta amazónica. Contra as violações dos direitos das populações indígenas, elementos da comissão da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) estão em digressão por vários países europeus.
Em Roma, foram recebidos na sede da Greenpeace, e apelaram à pressão da Europa sobre o consumo de produtos oriundos de áreas de conflito.
"O desmantelamento da política ambiental já está a provocar vários danos. É visível, público e notório, uma vez que a Amazónia ficou em chamas e nem sequer houve um plano de ação para apagar os fogos por parte do Governo brasileiro. Foram os povos indígenas que apagaram as chamas", denunciou Dinaman Tuxà, de comissão da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.
Com a campanha "Sangue Indígena: Nenhuma gota a mais", representantes de etnias de cinco regiões do Brasil pretendem dar um grito de alerta à comunidade internacional. Dizem-se vítimas de uma política "etnocida" de Jair Bolsonaro.
A abordagem do Governo em matéria ambiental vai ser exposta em vários países europeus como Alemanha, Suécia, Noruega, Holanda, Bélgica, Suíça, França, Portugal, Reino Unido e Espanha.