Ucrânia celebra seis anos da revolta pró-ocidental de 2013

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De  João Paulo Godinho
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Presidente Volodymyr Zelenski prometeu justiça para as 111 vítimas da vaga de contestação social entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014.

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Mais de cinco mil pessoas fizeram questão de assinalar esta quinta-feira o sexto aniversário da vaga de protestos pró-europeus na Ucrânia que levaram à saída do antigo presidente pró-Rússia Viktor Yanukovitch.

A concentração teve lugar na Praça da Independência, em Kiev, com os manifestantes a demonstrarem a sua expectativa por dias de paz e pelo fim da corrupção endémica que originou a contestação social. A cerimónia foi também uma homenagem às 111 vítimas da revolta social no país entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, associou-se a este gesto, ao visitar o memorial dos ativistas mortos pelas forças governamentais do antigo líder pró-Rússia.

Numa conversa com as famílias das vítimas, Zelenski prometeu fazer tudo para que a investigação tenha resultados e que os culpados destas mortes sejam castigados. O presidente ucraniano acredita que é possível apresentar conclusões até 20 de fevereiro, dia em que morreu a maioria dos ativistas.

No Dia da Dignidade e da Liberdade, Zelensky apelou ainda à união para proteger o país, a independência e o direito a decidir o futuro - um discurso em forma de recado contra a Rússia, de Vladimir Putin, que trava um conflito com a Ucrânia desde 2014.

Outras fontes • Reuters / EFE

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