Michael Bloomberg confirma candidatura à presidência dos EUA

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De  João Paulo Godinho
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O bilionário de 77 anos é o mais recente candidato a entrar na muito concorrida lista do Partido Democrata para as eleições de 2020.

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O empresário Michael Bloomberg anunciou formalmente este domingo que é candidato à nomeação do Partido Democrata para as próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos da América, em 2020.

Após meses de rumores e indecisão, o antigo 'mayor' da Câmara de Nova Iorque (2001-2013) confirmou a candidatura e assumiu-se disposto a "reconstruir a América", após o que diz serem quatro anos de "ações imprudentes e antiéticas de Donald Trump".

Para Bloomberg, uma eventual reeleição do atual presidente pode ser um golpe demasiado profundo para o futuro do país.

"Se ele conseguir outro mandato, nunca poderemos recuperar dos danos. Os sinais não poderiam ser mais visíveis. Temos de vencer estas eleições. E devemos começar a reconstruir a América. Acredito que com a minha experiência em negócios, governo e filantropia conseguirei ganhar", declarou.

Bloomberg – que chegou a pertencer ao Partido Republicano, tornou-se independente e, em 2018, inscreveu-se no Partido Democrata – chegou a admitir uma candidatura presidencial em 2016, mas recuou para apoiar Hillary Clinton na corrida que a antiga senadora acabaria por perder contra Donald Trump.

Com 77 anos, Michael Bloomberg espera recuperar o atraso para os outros 17 candidatos democratas à nomeação. Devido à entrada tardia nas primárias democratas, o 'staff' do antigo 'mayor' de Nova Iorque revelou que ele não vai competir nas quatro primeiras votações, a terem lugar em fevereiro nos estados de Iowa, New Hampshire, Nevada e Carolina do Sul.

O empresário e filantropo aposta numa estratégia pouco convencional - e que nunca teve sucesso em campanhas para presidenciais americanas - de conquista do apoio só a partir dos estados que realizam as primárias em 3 de março, também conhecido como 'Super Terça-feira' e considerado um dia fundamental em todo o processo eleitoral.

O bilionário ligado aos media e ao setor financeiro, dono da nona maior fortuna do mundo, avaliada em mais de 50 mil milhões de euros, adiantou que não vai receber donativos e que vai financiar pessoalmente a sua campanha.

Aos 77 anos, Michael Bloomberg espera recuperar o atraso para os outros 17 candidatos democratas à nomeação.

Outras fontes • Reuters / Lusa / CNN

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