Moçambicanos salvam elefantes da extinção

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De  Nara Madeira
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Depois de décadas de caça furtiva em Moçambique, nos últimos dois anos nenhum elefantes do parque da Gorongosa foi morto. Ainda que só restem 500.

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Moçambique conseguiu, nos últimos dois anos, fazer importantes progressos na prevenção da caça furtiva. O Parque da Gorongosa, que começou por ser uma reserva de caça, chegou a ter mais de 4000 elefantes mas com a Guerra Civil, esse número caiu a pique. Hoje, serão cerca de 500. Foi a corrida ao marfim, que serviu também para financiar o conflito armado, que tornou esta espécie um alvo a abater. Hoje é um alvo a conservar, como tantas outras:

"Entre as espécies que não estão na lista de espécies protegidas, pelo menos o que vemos em Moçambique, é um crescimento estável, modesto, mas estável, de cerca de 13%, algumas um pouco mais 20%, outras um pouco menos."

Um desafio que terá levado à adaptação da espécie. Hoje, uma parte importante das fêmeas de elefante, em Moçambique e noutros países do continente africano, já nasce sem presas.

Carlos Lopes Pereira é um dos homens que luta, em Moçambique, pela sobrevivência da flora e fauna locais. No país, um quarto do território está protegido. Os 38 anos de trabalho e dedicação levaram-no a ser galardoado, pelo príncipe William de Inglaterra com o prémio "Conservação em África 2019".

Editor de vídeo • Nara Madeira

Outras fontes • LUSA

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