Primeiro-ministro maltês sob pressão

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De  Teresa Bizarro
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Investigação ao assassinato de jornalista provoca onda de demissões no governo

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A pressão aumenta sobre o primeiro-ministro maltês. Joseph Muscat teve de ser escoltado à saída do parlamento nesta terça-feira à noite. Pelo quarto dia consecutivo, uma multidão pediu a demissão do chefe do governo a quem chama de assassino.

Os manifestantes pedem a demissão do executivo na sequência dos últimos desenvolvimentos na investigação sobre o assassinato da jornalista Daphne Caruana Galicia. Muscat recusa implicações no caso, mas reconheceu que Keith Schembri, o chefe do seu gabinete, se demitiu depois de ter sido interrogado pela polícia. O ministro do Turismo, Konrad Mizzi, também anunciou a demissão e o ministro da Economia, Christian Cardona, suspendeu funções.

Daphne Caruana Galicia investigava casos de corrupção de políticos relacionados com o escândalo dos Panama Papers quando foi assassinada, em 2017.

O caso implica ainda o empresário Yorgen Fenech, detido na semana passada. Tudo indica que o milionário maltês finaciava, através da empresa 17 Black, outras empresas de fachada com sede no Panamá. Empresas secretas que seriam propriedade de Schembri e Mizzi - dois homens fortes do executivo trabalhista de Joseph Muscat.

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Yorgen Fenech foi detido pela polícia quando se preparava para fugir do país. Um cúmplice, alegado intermediário no assassinato, recebeu esta segunda-feira perdão presidencial em troca de acusações.

De acordo com a imprensa maltesa, a acusação recebeu provas que permitem resolver o caso.

Até agora, apenas os três operacionais, acusados de armadilhar o carro que explodiu matando a jornalista maltesa. A polícia concentra os esforços na procura do autor moral do crime.

Daphne Caruana Galicia, foi assassinada a 16 de outubro de 2017. Tinha 53 anos.

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