Pradarias do Mediterrâneo ajudam a combater alterações climáticas

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As pradarias de posidónia, no mar Mediterrâneo, ajudam a combater as alterações climáticas ao absorver dióxido de carbono.

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Em pleno mar Mediterrâneo há pradarias que se estendem além do que os olhos alcançam e que podem ajudar a combater as alterações climáticas.

Numa altura em que os oceanos estão na ordem do dia, com a COP25, a posidónia oceânica assume-se como um tesouro milenar de valor inestimável para o futuro. A planta é indispensável para o desenvolvimento da biodiversidade no sul da Europa e o crescimento de várias espécies de peixe. e, de acordo com os especialistas, consegue absorver mais dióxido de carbono que as florestas tropicais.

"Já passaram 20 anos desde que as pradarias da posidónia foram consideradas Património da Humanidade pela UNESCO. Mas julgo que só há 10 anos é que nos tornámos conscientes da necessidade de cuidar desta planta, que produz estas cores e que é o pulmão do Mediterrâneo", conta a presidente do governo de Formentera, Alejandra Ferrer.

As maiores culturas de posidónia existem nas Ilhas Baleares, entre Ibiza e Formentera, mas um pouco por todo o Mediterrâneo estão cada vez mais ameaçadas.O aquecimento global e as embarcações de pesca e recreativas estão a pôr a planta em perigo. Todos os anos, as pradarias reduzem 7%, à medida que a poluição aumenta.

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