O Reino Unido prestou homenagem às vítimas do ataque com arma branca que ocorreu na sexta-feira na Ponte de Londres. Os familiares das vítimas acusaram o primeiro-ministro Boris Johnson de tentar aproveitar o incidente para obter dividendos políticos, a poucos dias das eleições legislativas.
O Reino Unido prestou homenagem, esta segunda-feira, às vítimas do atentado de sexta-feira na Ponte de Londres.
Três dias após o ataque, o primeiro-ministro, Boris Johnson, o líder do partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, e o presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, juntaram-se às famílias das vítimas e fizeram um minuto de silêncio.
Tomando a palavra, o autarca londrino sublinhou que "a melhor maneira de derrotar o ódio não é virar uns contra os outros." Sadiq Khan referiu que é altura dos britânicos se concentrarem nos valores que os unem e "tirar a esperança do heroísmo dos londrinos e dos serviços de emergência".
O primeiro-ministro foi acusado, pelos familiares das vítimas de estar a usar o ataque para obter dividendos políticos.
Num artigo de opinião, publicado este domingo no “Mail on Sunday”, Boris Johnson defendeu penas mínimas de 14 anos para crimes terroristas e pediu aos eleitores que lhe deem uma maioria pois só assim poderá “proteger” os cidadãos do terrorismo.
O Reino Unido tem eleições legislativas marcadas para 12 de dezembro e as propostas avançadas pelo primeiro-ministro não constam do programa de Governo apresentado pelo partido Conservador.