Começou a 14.ª legislatura em Espanha. O parlamento está formado, mas o governo de coligação permanece em aberto, dependente da Esquerda Republicana da Catalunha.
Começou a décima-quarta legislatura em Espanha. No parlamento, novas caras, diferentes configuarações políticas e uma formação de governo ainda em aberto. Depois da chegada a acordo com o Unidas Podemos, Pedro Sánchez tenta agora cativar a Esquerda Republicana da Catalunha para a formação do executivo.
Mas com a reeleição de Meritxell Batet para a presidência do Congresso dos Deputados, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) teve já uma vitória. A deputada socialista ganhou com 166 votos, graças ao apoio do Unidas Podemos e do Partido Nacionalista Basco.
Alfonso Rodríguez, do PSOE, fica com a primeira vice-presidência, Ana Pastor, do Partido Popular, com a segunda e Gloria Elizo, do Unidas Podemos, com a terceira.
A esquerda não conseguiu, contudo, impedir a entrada da extrema-direita no Congresso dos Deputados e o Vox acabou mesmo por garantir a quarta vice-presidência da câmara baixa do parlamento.
Já no Senado, outra mulher na presidência, Pilar Llop, garantiu, pelo PSOE, 130 votos e ficou à frente da câmara alta.
As duas líderes do parlamento espanhol foram eleitas em segunda volta por maioria simples.
Ao PSOE falta agora garantir a investidura de Pedro Sánchez como chefe do Executivo, assombrada pela questão da autodeterminaçâo da Catalunha. O partido socialista precisa apenas da abstençâo dos catalães, mas as negociaçôes decorrem há semanas, e ainda não é possível dizer se Espanha terá um novo governo antes do final do ano.