Greve contra reforma das pensões bloqueia França de norte a sul

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Primeiro-ministro francês anunciou que vai apresentar o projeto-lei completo na próxima quarta-feira

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O braço-de-ferro que opõe Governo a trabalhadores em França está para durar. A jornada desta sexta-feira voltou a ser marcada pela greve, em sinal de protesto contra a anunciada reforma no sistema de pensões.

Em todo o país, 90% dos comboios de alta velocidade TGV estiveram parados. As perturbações também se fizeram sentir no metro de Paris, com nove estações encerradas.

Sem alternativa, houve quem se voltasse para a circulação automóvel, que se converteu num verdadeiro pesadelo com engarrafamentos a perder de vista.

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, anunciou que vai apresentar o projeto-lei completo na próxima quarta-feira sem ceder na principal medida.

"A grande diversidade dos 42 regimes especiais de pensões na atualidade não pode perdurar. Os franceses sabem que um dia será preciso renunciar a regimes especiais que já não fazem sentido. Os franceses sabem também que à medida que o tempo avança será preciso trabalhar mais um pouco. Não estou a dizer isto com felicidade mas é o que se está a passar em outros países comparáveis a França", sublinhou o primeiro-ministro francês.

Na segunda-feira, os parceiros sociais serão recebidos pela ministra da Solidariedade e da Saúde, Agnès Buzyn. Os sindicatos continuam a apelar à greve na terça-feira.

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