Fim de semana complicado em França com greve nos transportes. Para terça-feira espera-se novo movimento de protesto contra a reforma das pensões.
Em França, continuam as greves e os protestos, mas nem todos apenas contra a reforma das pensões. No setor do transporte de mercadorias vários camiões voltaram a parar, em Toulouse, contra o aumento no preço dos combustíveis.
A grande paralisação aconteceu no dia cinco mas a greve continua em vários setores como o do transporte de passageiros, autocarros, metro, e principalmente comboios, e por tempo indeterminado. Uma dor de cabeça para quem não pode ou não quer ficar em casa, em várias cidades do país, numa altura em que se aproxima o Natal:
"A greve é um direito adquirido, é algo normal, mas para os utilizadores é preciso fazer malabarismos. Ontem levei três horas para chegar a casa. É difícil, depois de uma jornada de trabalho, passar três horas nos transportes e passar por todas essas dificuldades", explica uma francesa.
"De vez em quando a questão das pensões volta a ser falada na Alemanha. Por isso, é uma questão que é preciso considerar e se não ficar resolvida sai-se para as ruas, em Democracia é o que se faz", adianta um turista alemão.
"No Canadá não é assim. Não mantemos os viajantes sequestrados. Isso é muito desagradável. Mas, de qualquer forma, voltaremos porque adoramos França", desabafa uma turista canadiana.
Em Paris os coletes amarelos votaram a sair às ruas este sábado. Para a próxima semana espera-se novo movimento de protesto, terça-feira, um dia antes da reforma das pensões ser apresentada.