Governo italiano garante que resgate a banco respeita regras da UE

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Direitos de autor Aris Oikonomou, Pool Photo via AP
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Governo italiano decidiu injetar 900 milhões de euros para resgatar da falência o banco Popolare di Bari

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O governo italiano decidiu injetar 900 milhões de euros para resgatar da falência o banco Popolare di Bari, fundado há sessenta anos como o primeiro grupo de crédito cooperativo do sul do país.

Após o anúncio da decisão, o primeiro-ministro Giuseppe Conte tentou evitar a controvérsia:

"Queremos proteger os clientes e não pretendemos fazer qualquer concessão aos banqueiros, que são responsáveis por estas circunstâncias alarmantes."

Mas a polémica está lançada e a questão é agora se não se trata de uma nova violação das regras europeias que restringem as ajudas estatais ao sistema bancário.

Karel Lannoo, diretor-executivo do Centro de Estudos de Políticas Europeias: "Cabe à Comissão interpretar as regras de forma estrita e dizer: trata-se de um caso de ajuda estatal. Se queremos, como objetivo global, ter um mercado competitivo, devemos aplicar as regras tal como são. Não é apenas contra a Itália ou neste caso. Vimos isso há duas semanas na Alemanha, com o Nord/LB. E não é o único caso na Alemanha."

Numa entrevista, o ministro italiano dos Assuntos Regionais, Francesco Boccia, garantiu que a decisão do governo "respeita todas as regras da União Europeia".

O Popolare di Bari foi colocado na passada sexta-feira sob administração especial por parte do Banco de Itália.

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