Greve em França sem tréguas à vista

Greve em França sem tréguas à vista
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De  Teresa Bizarro
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O país prepara-se para uma nova paralisação generalizada esta terça-feira

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O arquiteto da reforma das pensões em França demitiu-se. A notícia caiu com estrondo numa altura em que as negociações entre os sindicatos e o governo chegaram a um impasse. De acordo com a imprensa francesa, Jean-Paul Delevoye não comunicou à Alta Autoridade para a Transparência da Vida Política que é administrador do principal Instituto de Formação na área das seguradoras - um sector que elogiou a reforma das pensões apresentada pelo executivo francês.

Os próximos 9 dias são tradicionalmente os mais agitados do ano em termos de circulação de pessoas e bens. França, este ano, pode ser uma excepção. A greve entrou no 12º dia e o sector dos transportes é um dos mais afetados.

Uma sondagem do Instituto Francês de Opinião pública dá conta que 55% dos franceses consideram inaceitável o prolongamento da greve durante o período do Natal e Ano Novo. O governo quer que os grevistas interrompam o protesto durante a quadra, mas não há até ao memento sinais de tréguas.

A reforma das pensões foi uma promessa eleitoral de Emmanuel Macron. O executivo francês quer acabar com os 42 sistemas de pensões existentes e criar um regime universal. A proposta tem recolhido criticas da maioria dos sindicatos e o país a prepara-se para uma paralisação generalizada esta terça-feira - com adesão anunciada de médicos, magistrados, professores e funcionários públicos.

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