A Estónia pediu desculpas à Finlândia, depois de o seu ministro do Interior ter ridicularizado a primeira-ministra do país. Mart Helme disse que "provocava arrepios" que "uma vendedora" chegasse a chefe de Governo.
A Estónia pediu desculpas à Finlândia, depois de o seu ministro do Interior ter ridicularizado a primeira-ministra do país. Mart Helme disse que "provocava arrepios" que "uma vendedora" chegasse a chefe de Governo.
"Essa frase específica sobre a primeira-ministra finlandesa, que vocês interpretaram como humilhante, eu, na verdade, interpretei como elogiosa, como o reconhecimento de que alguém pode ascender de uma posição social baixa para o topo da política", explicou Helme, que é também o líder do partido de extrema-direita Ekre.
O primeiro-ministro da Estónia, Jüri Ratas, negou ter pedido a Mart Helme que se demitira. "Certamente que não posso dizer que o comentário na rádio - e eu apenas li (o que se escreveu) foi um reconhecimento. Mas o Mart explicou-o hoje e disse que foi um mal-entendido e pediu desculpas. Por isso, podemos pôr uma pedra sobre este assunto", sublinhou.
A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, cresceu no seio de uma família desfavorecida e trabalhou como caixa antes de entrar para a universidade e empreender uma carreira política.