Startups angolanas: investir e fortalecer

Startups angolanas: investir e fortalecer
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De  Chris BurnsPatricia Tavares
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Com uma abordagem tecnológica, as startups de Angola fazem a economia crescer mais rapidamente, gerando mais investimento e criando emprego para a população jovem do país.

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Em Angola, como em todo o mundo, a revolução digital está a desenvolver as startups. Nesta edição de Business Angola, vemos algumas empresas que estão a tirar partido das Tecnologias da Informação e de uma economia mais livre. Um delas é a Kubinga - um serviço de transporte on-line que funciona através de uma aplicação.

Kubinga, que significa "boleia", viu o número de passageiros aumentar para mais de 20 mil por mês em, aproximadamente, dois anos. Possui 180 motoristas em Luanda, apresenta novas alternativas aos meios de transporte existentes e tem planos de expansão.

É um serviço acessível a praticamente qualquer pessoa. O fundador desenvolveu capacidades tecnológicas e de gestão no setor petrolífero e recorreu às poupanças para criar a Kubinga.

A ideia de start up está muito presente aqui. Agora temos acesso às Tecnologias da Informação, acesso ao financiamento, outras startups também estão a tentar e a ter sucesso no setor. Isso permite-nes combinar uma grande força e enfrentar o informal. Creio que as startups aqui têm uma grande vantagem: trazem tecnologia de ponta para aceder ao mercado.
Emerson Paim
CEO, Kubinga

A aplicação funciona em 11 idiomas e a ideia foi criar uma plataforma unificada que reúne serviços, viagens e entregas. É uma forma de fazer a transição da economia informal para a economia formal.

Outra startup com um ecossistema digital é a Roque-Online. Em cerca de dois anos, passou de 250 membros para 36 mil, fazendo a ligação de mercados informais ao ar livre com os clientes.

Seguimos a equipa da Roque-Online até um mercado próximo, onde escolhem frutas e legumes para o hotel. E são clientes exigentes, só se contentam com o melhor.

Tal como Emerson da Kubinga, a fundadora da Roque-Online também trabalhou no setor do petróleo, em Angola. Aplicam tudo o que aprenderam nas startups.

A experiência na indústria de petróleo é essencial para tudo o que fazemos aqui. Adotámos o mesmo modelo, no qual analisamos tudo - desde o poço até à bomba. Analisamos os "poços", que são os mercados em que existem pessoas, e todas estas pessoas são recursos que atuam ao longo da cadeia de valor. Depois ligamo-los aos consumidores finais, no mercado. É algo que fortalece todos os participantes no sistema.
Geraldine Geraldo
Fundadora Roque-Online

Com uma abordagem tecnológica, as startups de Angola fazem a economia crescer mais rapidamente, gerando mais investimento e criando emprego para a população jovem do país.

Editor de vídeo • Ahed Alkalls

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