Com uma abordagem tecnológica, as startups de Angola fazem a economia crescer mais rapidamente, gerando mais investimento e criando emprego para a população jovem do país.
Em Angola, como em todo o mundo, a revolução digital está a desenvolver as startups. Nesta edição de Business Angola, vemos algumas empresas que estão a tirar partido das Tecnologias da Informação e de uma economia mais livre. Um delas é a Kubinga - um serviço de transporte on-line que funciona através de uma aplicação.
Kubinga, que significa "boleia", viu o número de passageiros aumentar para mais de 20 mil por mês em, aproximadamente, dois anos. Possui 180 motoristas em Luanda, apresenta novas alternativas aos meios de transporte existentes e tem planos de expansão.
É um serviço acessível a praticamente qualquer pessoa. O fundador desenvolveu capacidades tecnológicas e de gestão no setor petrolífero e recorreu às poupanças para criar a Kubinga.
A aplicação funciona em 11 idiomas e a ideia foi criar uma plataforma unificada que reúne serviços, viagens e entregas. É uma forma de fazer a transição da economia informal para a economia formal.
Outra startup com um ecossistema digital é a Roque-Online. Em cerca de dois anos, passou de 250 membros para 36 mil, fazendo a ligação de mercados informais ao ar livre com os clientes.
Seguimos a equipa da Roque-Online até um mercado próximo, onde escolhem frutas e legumes para o hotel. E são clientes exigentes, só se contentam com o melhor.
Tal como Emerson da Kubinga, a fundadora da Roque-Online também trabalhou no setor do petróleo, em Angola. Aplicam tudo o que aprenderam nas startups.
Com uma abordagem tecnológica, as startups de Angola fazem a economia crescer mais rapidamente, gerando mais investimento e criando emprego para a população jovem do país.