A indústria de produção de carne é uma das mais poluentes do mundo. Perante o agravamento das alterações climáticas, os consumidores procuram cada vez mais formas de nutrição alternativas.
A indústria de produção de carne é uma das mais poluentes do mundo. Perante o agravamento das alterações climáticas, os consumidores procuram cada vez mais formas de nutrição alternativas.
Em Barcelona, o bioengenheiro Giuseppe Scionti, fundador da start-up Novameat, encontrou uma solução: a produção de carne para consumo através da tecnologia de impressoras 3D.
O consumo de carne em Espanha é um dos mais elevados da Europa, com uma média anual de cerca de 94 kg por habitante. A impressão 3D de bifes vegetarianos apresenta agora uma alternativa sustentável.
De acordo com os especialistas, a produção de carne tem um forte impacto negativo na alteração climática.
A empresa já esta em negociações para disponibilizar os seus produtos em restaurantes espanhois e italianos até ao próximo Natal.
"Esta carne é feita com proteína de arroz, ervilha e algas, cuja sequência de aminoácidos é nutritiva e equilibrada. Se posso recomendar uma barra ou um batido de proteínas, porque não recomendar um bife de proteínas? Desde que tenha o mesmo sabor que um bife...a questão do sabor é importante," esclareceu a médica nutricionista, Maria José Martínez Obiols.
Tal como a carne, as suas alternativas podem ter efeitos negativos na saúde. Mas os hábitos alimentares dos consumidores estão a mudar. Nos últimos anos, registou-se um aumento de substitutos de carne no mercado europeu de cerca de 451%.
O objetivo de Giuseppe Scionti é produzir em grande escala e a sua empresa continua a testar várias inovações com vista a melhorar o sabor dos seus produtos.
Um bife fresco acabado de imprimir é um prato ideal para um jantar saudável, ético e sustentável.