Tribunal britânico decide que veganismo ético é uma religião

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Jordi Casamitjan avançou para tribunal depois de ser despedimento e justiça classificou o veganismo ético como uma crença.

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Um tribunal de Norwich, no Reino Unido, determinou que o veganismo ético é uma crença filosófica, ou seja, deve ser protegido pela lei.

Esta decisão surge depois de um cidadão britânico com origem catalã ter sido despedido e ter avançado para tribunal por discriminação no local de trabalho.

Jordi Casamitjana foi demitido da Liga Contra Desportos Cruéis (no original, "League Against Cruel Sports"), uma associação de caridade que organiza campanhas para travar a caça de algumas espécies animais.

Jordi garante que só foi demitido por ser vegan e defender os animais: terá levantado algumas questões com outros colegas quanto ao fundo de pensões da associação onde trabalhava. Segundo o funcionário, o dinheiro estava a ser investido em empresas que usam animais para testes de produtos. Logo depois foi despedido.

Para já, esta decisão do tribunal não resolve o caso de alegada demissão por discriminação...mas estabelece uma base para o chamado veganismo ético.

O britânico acredita que esta regra deve aplicar-se até nos serviços públicos onde não existem refeições veganas. O mesmo acontece nas prisões.

De qualquer forma, há quem olhe para a ideia de não comer carne, nem qualquer produto animal, como uma moda e que garanta que o homem vai sempre comer carne. Mas para Jordi Casamitjana é bem mais do que uma dieta: prefere caminhar em vez de andar de carro, recusa-se também a vestir roupas de couro ou lã, bem como a usar produtos testados em animais.

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