No quinto aniversário do ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, realizaram-se cerimónias discretas que contaram com a presença do presidente francês da altura, François Hollande, membros do atual governo e da presidente câmara de Paris, Anne Hidalgo.
O ataque terrorista ao jornal satírico Charlie Hebdo foi há cinco anos. Esta terça-feira de manhã realizou-se em Paris uma cerimónia sóbria de homenagem às 12 pessoas que morreram, baleadas pelos irmãos Kouachi. A cerimónia aconteceu juntos às antigas instalações e contou com a presença do presidente na altura, François Hollande, membros do atual governo e da presidente da câmara da capital francesa, Anne Hidalgo.
Entre as vítimas mortais, contavam-se figuras emblemáticas do jornal.
Alguns populares assistiram às homenagens. "Estava em casa, ouvi na TV e na Rádio o que se estava a passar e fiquei indignada. Mais tarde juntei-me às pessoas que se juntaram nas manifestações, tal como todos os franceses, que colocaram no coração palavras de liberdade e secularismo", diz uma parisiense.
"Esta batalha pela liberdade de expressão já aconteceu nos séculos 17, 18, 19, 20 e 21. Porque existem pessoas que querem impedir esta liberdade de expressão", explica um homem.
Ao atentado do Charlie Hebdo sucederam-se os ataques de Amédy Coulibaly em Montrouge e num mercado judeu de Paris. Junto ao mercado Kosher houve também uma homenagem com as famílias das 4 pessoas assassinadas.
Esta quarta-feira realiza-se uma outra cerimónia em memória dos dois polícias abatidos em Montrouge.