Acidente de aviação no Irão: "Era um dos nossos melhores aviões"

Elementos das equipas de resgate verifica destroços do acidente no Irão
Elementos das equipas de resgate verifica destroços do acidente no Irão Direitos de autor AP/ Ebrahim Noroozi
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De  Euronews
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O presidente da Ukranian International Airlines lamentou o acidente que vitimou fatalmente 176 pessoas no Irão, esta quarta-feira. As caixas negras já foram recuperadas.

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Horas depois da tragédia, os destroços do Boeing 737-800 mantêm-se à vista. O avião da Ukrainian International Airlines (UIA) despenhou-se no Irão, esta quarta-feira, pouco depois da descolagem.

A bordo iam 176 pessoas, entre as quais nove tripulantes, 82 iranianos, 63 canadianos, 11 ucranianos, 10 suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos.

No terreno, o coordenador de operações dos Bombeiros, Hossein Ahmadzadeh, afirmou que "o avião se despenhou no solo ao longo de 500 metros. Felizmente, não caiu na área residencial, mas os destroços do avião espalharam-se por jardins e vilas num grande raio. Ninguém sobreviveu. Todos os passageiros morreram".

As causas do acidente ainda estão por determinar.

De Teerão para Kiev: o que se sabe

De acordo com o site de acompanhamento de voos FlightRadar24, o avião partiu do aeroporto de Teerão rumo a Kiev, na Ucrânia. com quase uma hora de atraso, às 6h12, hora local. Menos de três minutos depois, deixou de comunicar.

As famílias aguardam agora por respostas.

Valery Matkov é o pai de um dos membros da tripulação, IhorMatkov. Visivelmente combalido, conta como soube que o filho era uma das vítimas do acidente.

"A minha filha telefonou-me esta manhã, às 6h15, para me dizer que nas notícias estavam a falar de um avião da Ukraine International Airlines que caiu. Perguntou-me para onde é que o irmão estava a viajar e nós dissemos que era para o Teerão e que voltava no voo da manhã. E depois vimos o vídeo do acidente".

A companhia aérea afirma que a aeronave tinha apenas três anos. O presidente da UIA, Yevhenii Dykhne, afirmou mesmo que a aeronave era "um dos melhores aviões" da empresa e estava a ser tripulada por "uma equipa de grande confiança".

As caixas negras foram já descobertas, mas o governo iraniano recusa-se a cedê-las à Boeing.

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