A polémica da reforma das pensões em França

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De  Patricia Tavares
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Governo francês insiste na reestruturação do sistema.

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A polémica reforma das pensões do governo francês desencadeou a maior greve dos transportes das últimas décadas. Esta é uma das maiores crises que o presidente Emmanuel Macron enfrenta, desde o início do movimento dos "Coletes Amarelos", no ano passado.

A Euronews falou um dos principais negociadores do governo - que insiste que as reformas vão ser aplicadas.

Não se trata de assertividade. Trata-se de ambição. E de manter uma reforma que será mais justa para muitos cidadãos franceses. Acredito que é assim que se faz uma política responsável. A realidade do diálogo social é que, hoje em dia, ele existe. É provável que evolua nos próximos dias, para chegar a um compromisso.
Jean-Baptiste Djebbari
Secretário de Estado dos Transportes

No sistema de pensões da França do pós-guerra, a idade oficial da reforma é de 62 anos, mas trabalhadores de determinados setores, podem reformar-se aos 50 anos. Os sindicatos sugeriram outras reformas, mas dizem que o governo assume uma postura intransigente.

Para além da duração - previsível ou não - deste movimento e para além do cenário que fará com que este movimento chegue ao fim ... haverá cicatrizes profundas que serão muito mais importantes do que as perdas salariais dos grevistas.
François Homeril
Presidente do sindicato CFE-CGC

Não se sabe até onde irá este movimento de contestação, em França, mas esta luta tornou-se num dos maiores testes ao governo de Emmanuel Macron que tenta fazer o que os antecessores tentaram e não conseguiram.

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