Primeiro-ministro maltês "sai de cena"

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De  Nara Madeira
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A Investigação à morte da jornalista Daphne Caruana Galizia levou Joseph Muscat a abandonar funções, o novo líder dos Trabalhistas e escolhido hoje.

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Como prometido Joseph Muscat fez o seu discurso de despedida no congresso do seu partido. O primeiro-ministro de Malta afirmou que pagou um elevado preço político por um episódio sombrio, sem se referir, diretamente, ao assassinato da jornalista Daphne Caruana Galizia, e à investigação que está em curso, e que precipitou a sua demissão.

No adeus à liderança dos Trabalhistas, Muscat afirmou que a sua "mensagem para o futuro" do seu "partido político é "não deixar vencer aqueles que querem que a divisão supere a unidade, nem os que querem que a tristeza ultrapasse a alegria".

Muscat garantiu que continuará a exercer o seu cargo de deputado e a lutar pelos Direitos Humanos no seu país.

Do congresso sairá o novo líder e chefe do governo. São dois os candidatos ao cargo.

Daphne Caruana Galizia morreu em 2017, quando uma bomba fez explodir o seu carro. Na mira da polícia está, e entre outros, o antigo chefe de gabinete de Muscat.

Joseph Muscat tinha anunciado, a um de dezembro último, que abandonaria o cargo, mas quis dar tempo ao seu partido para preparar a sua sucessão. Ainda assim, a promessa de deixar a chefia do governo não acalmou ou ânimos nas ruas, nem pôs fim aos protestos antigovernamentais.

Na quinta-feira, o Parlamento Europeu anunciou que vai enviar, com urgência, uma missão a Malta no âmbito da investigação que está a decorrer no país à morte da jornalista de investigação e depois da polícia ter ouvido e figuras importantes do governo maltês.

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