Bento XVI defende celibato dos padres

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De  Ricardo Figueira
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Papa emérito sai do silêncio com livro crítico face ao sucessor.

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O Papa emérito Bento XVI não quer ver homens casados ordenados padres. Joseph Ratzinger, que renunciou ao papado em 2013, mostra estar em claro confronto com as teses do sucessor Francisco.

Num livro escrito em conjunto com o cardeal guineense Robert Sarah, favorito dos meios mais conservadores à sucessão papal, Ratzinger defende o celibato como um dos alicerces do sacerdócio, que data do tempo dos apóstolos. O livro é uma resposta ao sínodo de bispos da Amazónia de outubro do ano passado, em que foi evocada a possibilidade de ordenar homens casados como padres, para evitar a penúria de sacerdotes. É uma ideia que conta com alguma simpatia por parte de Francisco, que deve tomar uma decisão em breve.

Desde que sucedeu a Bento XVI, Francisco tem mostrado uma clara rutura com a abordagem conservadora do antecessor. Neste livro, Bento XVI mostra-se crítico de Francisco, apesar de ele e Robert Sarah declararem ambos lealdade ao atual Papa. Quando renunciou, Ratzinger prometeu manter-se afastado das discussões. Esta é a primeira vez que rompe o silêncio.

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