Pedofilia: Começa julgamento de ex-padre de Lyon

Pedofilia: Começa julgamento de ex-padre de Lyon
Direitos de autor AFP
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Perante os juízes e as vítimas, o antigo sacerdote e capelão dos escoteiros da diocese de Lyon, Bernard Preynat, admitiu todos os atos de pedofilia.

PUBLICIDADE

Começou, esta terça-feira, na cidade francesa de Lyon o julgamento do ex-padre Bernard Preynat, acusado de, alegadamente, ter abusado sexualmente de 70 menores, durante duas décadas.

Perante os juízes e as vítimas, o antigo sacerdote e capelão dos escoteiros da diocese de Lyon admitiu todos os atos de pedofilia.

Preynat, agora com 74 anos, afirmou que chegou a abusar de quatro ou cinco crianças por semana. O antigo clérigo justificou-se afirmando que não acreditava que se tratavam de crimes sexuais, mas de carícias e afetos.

Caso seja condenado, Bernard Preynat pode incorrer numa pena de 10 anos de prisão e numa multa de 150 mil euros.

"'Estou atordoado com o que acabei de ouvir e arrependo-me disso'. Foi com estas palavras que o Padre Preynat reagiu ao testemunho de François Devaux, porta-voz da associação "La parole libérée", por quem tudo começou, há quatro anos. Despadrado, no verão passado, por um tribunal eclesiástico, Bernard Preynat nunca negou os factos e admitiu, mais uma vez, a sua culpa. No entanto, observou que na altura não se apercebeu do significado das suas ações, que marcaram para sempre a vida das vítimas e das suas famílias, como recordou François Devaux, antes de acrescentar que a sua responsabilidade, hoje, era a de que isto nunca mais voltasse a acontecer. É isto que está em jogo neste julgamento para toda a Igreja Católica, que não deixou de ser manchada por escândalos de abuso sexual em todo o mundo", relata a jornalista da euronews Valérie Gauriat.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ministério público pede 8 anos de prisão para padre pedófilo

Turista espanhola violada por um grupo na Índia

Principal suspeito do rapto de Madeleine McCann volta a tribunal na Alemanha