"Aulas de gueto" contestadas na Áustria

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Cerca de 6300 crianças, provenientes do Afeganistão, Bangladesh, Hungria, Sérvia, entre outros países, estão, matriculadas em aulas específicas de língua alemã, em toda a Áustria.

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Aulas para imigrantes provocam receios de segregação na Áustria.

Cerca de 6300 crianças, provenientes do Afeganistão, Bangladesh, Hungria, Sérvia, entre outros países, estão, matriculadas em aulas específicas de língua alemã, em toda a Áustria.

A medida foi introduzida em 2018, pelo então Governo de coligação liderado pelo conservador Sebastian Kurz e que contava com o apoio do partido ultranacionalista FPÖ - conhecido pelas posições anti-imigração e xenófobas.

Desde a implementação, estas "aulas de gueto", como foram apelidadas, têm sido contestadas por políticos e professores.

"A parte negativa é que as crianças são retiradas da aula, vêm até aqui e depois voltam para as suas aulas onde ficam perdidas. Elas ficam divididas entre dois grupos e isso não é o ideal, especialmente no início da escola, quando já é difícil para uma criança socializar", refere a professora Katrin Baminger.

As aulas de língua para as crianças imigrantes vão continuar. A Áustria difere, assim, da maioria dos parceiros europeus onde as crianças imigrantes são de imediato integradas no sistema de ensino regular.

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