Tensão com campos de refugiados sobrelotados

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De  Luis Guita
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População e autoridades locais reclamam por medidas concretas de Atenas.

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Foi construído para 1000 pessoas, mas um facto é que são mais de 5000 a viverem, em condições terríveis e com a assistência de apenas um médico, no Centro de Acolhimento e Identificação de Vial, na ilha de Chios. O encerramento do centro é uma das exigências dos habitantes da ilha grega.

"Se o desespero pudesse escolher um rosto, uma das escolhas seria definitivamente a situação no campo de refugiados VIAL, na ilha de Chios. As condições em que as pessoas vivem aqui são inaceitáveis ​​e não têm nada a ver com a civilização europeia da qual estamos tão orgulhosos", revela o jornalista da Euronews, Panos Kitsikopoulos.

Os habitantes e as autoridades da ilha do mar Egeu exigem uma solução para o problema.

"Certas medidas devem ser tomadas para criar confiança entre o Governo central e as ilhas. e isso é a nossa prioridade nos próximos dias. Mas existem alguns pontos de discordância. Todos concordamos com a necessidade de ter campos de pré-repatriamento fechados, de acesso controlado, mas discordamos quanto a qual deve ser a sua capacidade e de como devem operar," afirmou o ministro grego da Política de Migração, Notis Mitarakis.

"Há uma semana que aguardamos que medidas concretas sejam anunciadas. Não podemos negociar sem elas. Mantemos a resolução que apresentámos aos ministros," esclareceu o governador regional do Egeu Norte, Kostas Moutsouris.

Após cinco anos de uma intensa crise de migração, as ilhas do norte do mar Egeu atingiram um ponto limite, afirmam que não aguentam mais.

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