Hungria destaca missão de patrulha no rio Tisza

Hungria destaca missão de patrulha no rio Tisza
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De  Patricia Tavares
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País reforça operações de segurança para impedir passagem de migrantes e refugiados.

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O navio Baja partiu para uma missão de patrulha na fronteira da Hungria e da Sérvia no rio Tisza. Foi enviado para a zona fronteiriça, para tentar impedir que migrantes e refugiados atravessem o rio ilegalmente.

O governo húngaro alega que o número de migrantes aumentou nas últimas semanas. Na semana passada, contaram-se quase 700 tentativas para fazer a travessia ilegal da fronteira. Mesmo depois de capturadas, muitas pessoas tentam entrar na União Europeia, repetidamente.

Se vêm em grupos, têm sempre líderes. Têm excelentes equipamentos , encontrámos equipamento de visão noturna e até um sensor. Têm tudo: instrumentos para cortar arame farpado, espadas, mapas, listas de endereços, números de táxi. Estão muito bem preparados para atravessar a fronteira da Hungria.
Szilárd Németh
vice-ministro da Defesa

Do outro lado da fronteira, na Sérvia, também é visível o aumento do número de migrantes. Mas a situação é melhor do que em 2015 e já não há conflitos entre migrantes e habitantes locais. O coordenador de refugiados da pequena cidade fronteiriça de Kanjiža disse que algumas pessoas conseguem ultrapassar a barreira - algumas já tentaram atravessar a fronteira dez vezes.

Se falar com os migrantes aqui, eles dirão que os familiares estão na Áustria e que os amigos estão do outro lado da fronteira e assim por diante. E, infelizmente, isso encoraja-os. Como sabemos, a comunicação é muito boa entre eles.
Róbert Lackó
Coordenador de refugiados na Sérvia

Alguns minutos na água fria são suficientes para levar alguém até à morte. As autoridades esperam que o navio de patrulha consiga impedir que migrantes e refugiados tentem atravessar o rio.

O navio opera durante todo o dia na fronteira partilhada da Hungria e da Sérvia, no rio Tisza. A equipa está à procura de migrantes com radares e outras tecnologias de ponta - e dizem que encontram alguém quase todos os dias.
Ádám Magyar
Euronews
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