Sánchez alega "problemas de agenda" para não receber Guaidó

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De  Ricardo Figueira
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Os críticos apontam a coligação com a frente Unidas Podemos, próxima do regime venezuelano, como causa do gesto.

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Juan Guaidó, o presidente da Assembleia Nacional e presidente autoproclamado da Venezuela, foi recebido como um herói por muitos espanhóis e sobretudo venezuelanos em Madrid, mas regressa a casa sem se ter encontrado com o presidente do governo espanhol Pedro Sánchez. Limitou-se a ver a ministra dos Negócios Estrangeiros Arancha González Laya. Antes, em Paris, tinha sido recebido por Emmanuel Macron

Sánchez, que durante a crise de há um ano reconheceu a autoridade de Guaidó na Venezuela, alegou agora problemas de agenda para não se encontrar com aquele não deixou, de facto, de ser um líder da oposição a Nicolás Maduro.

Disse Guaidó, no comício que deu na capital espanhola: "Só vos peço uma coisa: União. Sei que cometi erros, reconheço-o. Mas vamos ter mais oportunidades. Juntos, vamos conseguir, se formos todos na mesma direção. Não estão sozinhos. Vamos conseguir a mudança. Quando quiserem regressar, vão consegui-lo". O opositor venezuelano desdramatizou o não-encontro com Sánchez, dizendo que o irá "receber em breve no Palácio Presidencial de Caracas".

A recusa de Sánchez em ver Guaidó foi vista como uma concessão à parceira de coligação, a frente de esquerda Unidas Podemos, próxima do regime de Nicolás Maduro. Ao comício de Guaidó em Madrid assistiram figuras como o líder do PP e da oposição espanhola Pablo Casado, os líderes dos partidos Ciudadanos e Vox Inés Arrimadas e Satiago Abascal, o escritor peruano Mario Vargas Llosa ou o ex-chefe do governo José María Aznar.

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