Apelos à coesão europeia marcam realidade pós-Brexit

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De  João Paulo Godinho
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Ursula von der Leyen, Michel Barnier e António Costa uniram-se numa mensagem comum de defesa dos interesses europeus após a saída do Reino Unido da UE

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A Comissão Europeia procura virar a página do Brexit e coloca os olhos no futuro.

Na primeira mensagem pública sobre a formalização da saída do Reino Unido da União, Ursula von der Leyen garante que os 27 estados-membros vão esforçar-se para ter uma boa relação com os "amigos" britânicos.

A posição da presidente da Comissão foi partilhada pelo negociador-chefe da União Europeia para o dossiê do Brexit, Michel Barnier.

Após encontrar-se com o presidente francês Emmanuel Macron, Barnier revelou no Twitter que vai apresentar um esboço das negociações sobre a futura relação entre Londres e Bruxelas na segunda-feira.

O negociador-chefe foi também claro na defesa dos interesses comunitários, ao garantir que a defesa dos cidadãos dos estados-membros é o princípio mais importante nas futuras conversações com os britânicos.

Igualmente em defesa do projeto europeu, António Costa foi o anfitrião da cimeira dos países "Amigos da Coesão", em Beja.

O primeiro-ministro português aproveitou a 'ressaca' do Brexit para apelar a uma União Europeia mais próspera, coesa e solidária para todos.

"Neste dia em que vemos o Reino Unido deixar a União Europeia é importante dar esta mensagem clara de que a União se manterá coesa e seguirá em frente", afirmou.

Da Croácia à Hungria, passando por Espanha ou Polónia, a cimeira contou com representantes de 17 estados-membros.

Além do Brexit, os países amigos da coesão uniram-se na manutenção do quadro financeiro plurianual da União para os anos 2021-2027 e contestaram eventuais cortes dos fundos. O evento em Beja teve lugar a pouco mais de duas semanas da cimeira informal de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que está agendada para dia 20 de fevereiro e foi convocada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Outras fontes • AFP / Lusa

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