Guaidó anuncia regresso à Venezuela e apoios para afastar Maduro

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De  João Paulo Godinho
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O líder da oposição venezuelana terminou um périplo internacional de cerca de duas semanas que o levou a passar por Colômbia, Europa e Canadá.

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Juan Guaidó prometeu este sábado regressar em breve à Venezuela para derrubar com o "apoio mundial" o presidente Nicolás Maduro.

Num encontro com expatriados em Miami, nos Estados Unidos da América, o líder da oposição venezuelana concluiu uma jornada de duas semanas que o levou a passar por Colômbia, vários países da Europa e Canadá.

"Temos um plano. Temos uma estratégia", afirmou Guaidó no sábado à noite. "Não estamos sozinhos e vamos restaurar a democracia", sublinhou Guaidó, perante cerca de 3.500 pessoas num centro de convenções de Miami, no estado da Florida.

Apesar de não ter conseguido reunir-se com Donald Trump, o líder da Assembleia Nacional que reivindicou os poderes presidenciais no ano passado, face à crise do país, mantém a esperança de contar com os americanos ao seu lado.

Guaidó disse que vai "fazer tudo para ter uma reunião" com o presidente americano, mas que o regresso à Venezuela já está em preparação.

O político, de 36 anos, lembrou que essa "missão não é simples", apontando a existência de uma "ditadura na Venezuela" e de "ameaças" à própria vida.

Juan Guaidó proclamou-se presidente interino do país em 23 de janeiro de 2019, ganhando então o apoio dos EUA e de quase 60 países que consideraram as eleições de Maduro 2018 uma fraude, mas Nicolás Maduro conseguiu manter o poder.

O líder do regime venezuelano continua a deter o apoio do exército e de aliados de peso, como Rússia, China, Turquia e Cuba.

Outras fontes • Lusa / AP

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