Antigo braço político do IRA pode conquistar o poder

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De  Nara Madeira
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Sondagens dão Sinn Fein à frente nas intenções de voto das Legislativas antecipadas na Irlanda.

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A Irlanda regressa às urnas no próximo sábado para novas Legislativas. Desde as eleições de 2016 que o Fine Gael, o partido mais conservador entre os conservadores irlandeses, governava sem maioria absoluta e com um acordo com o Fianna Fáil. Mas o primeiro-ministro, Leo Varadkar acabou por pedir novas eleições. Num debate televisivo frente ao Sinn Fein o chefe do executivo fez questão de frisar as clivagens entre as duas formações:

"O que não farei é negociar uma coligação com o Sinn Fein. Estou preocupado com o passado deles, mas estou muito mais preocupado com o presente e o futuro. Trata-se de um partido que não apoia, por exemplo, o Tribunal Penal Especial, que serve para prender os assassinos do Garda, os terroristas do IRA. E é brando em relação ao crime", afirmou o chefe do executivo.

Uma opinião que, aparentemente, não é partilhada pelos irlandeses. Uma sondagem publicada pelo Irish Times dava o partido de Mary Lou McDonald à frente nas intenções de voto. Para a sua líder, Mary Lou McDonald os irlandeses procuram a mudança:

"Acho que as pessoas querem, cada vez mais, uma alternativa. Quero que as pessoas vejam e sintam como é um governo que defende, explicitamente, sem arranjar desculpas, os trabalhadores, as famílias e as comunidades", afirmou McDonald.

É a primeira vez que as eleições, na Irlanda, se realizam a um sábado, em vez das tradicionais quintas ou sexta-feiras. Já o parlamento terá mais dois assentos, refletindo o crescimento populacional do país.

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