Donald Trump demitiu um membro do Conselho de Segurança Nacional e o Embaixador dos EUA na UE. Ambos tinham testemunhado no processo de destituição.
Dois dias depois de ser absolvido pelo Senado, o presidente dos EUA começa a fazer "rolar cabeças" na Casa Branca. Donald Trump demitiu dois elementos da sua administração que foram testemunhas importantes no julgamento para uma possível destituição, que acabou por não se concretizar.
Gordon Sondland, embaixador dos Estados Unidos na União Europeia, um dos financiadores do partido Republicano, anunciou, em comunicado, que foi chamado para regressar aos EUA, imediatamente.
Horas antes o tenente-coronel Alexander Vindman tinha sido convidado a abandonar o cargo que ocupava no Conselho de Segurança Nacional.
Ao jornalistas, e depois de Vindman abandonar a Casa Branca, Donald Trump afirmou não estar satisfeito com as ações do referido tenente-coronel, acrescentando que ele é responsável pelas decisões que tomou.
Vindman afirmou, durante o processo de destituição, que não achava "adequado" que Trump "exigisse que um governo estrangeiro investigasse" o ex-vice-presidente Joe Biden. e as relações do seu filho com a empresa Burisma, da Ucrânia.
Os Democratas já reagiram aos afastamentos denunciando aquilo a que chamam de "represálias" por parte do presidente dos EUA.