Coronavírus é "inimigo público número 1"

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De  Luis Guita
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Organização Mundial de Saúde diz que ainda há uma chance de o conter, se recursos suficientes forem dedicados à luta, e alerta que "um vírus pode ter consequências mais poderosas do que qualquer ação terrorista".

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Cientistas de todo o mundo reúnem-se em Genebra para discutir maneiras de combater o novo corona vírus.

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde diz que ainda há uma chance de o conter se recursos suficientes forem dedicados à luta.

"Um vírus pode ter consequências mais poderosas do que qualquer ação terrorista. A verdade é essa. Se o mundo não quiser acordar e considerar esse vírus inimigo como inimigo público número um, acho que não aprenderemos com as nossas lições," afirmou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O vírus foi oficialmente nomeado como Covid-19, um nome que não estigmatiza pessoas ou países.:

"Tivemos de encontrar um nome que não se referisse a uma localização geográfica, um animal, um indivíduo ou grupo de pessoas, e que também seja pronunciável e relacionado com a doença," esclareu o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Tedros Adhanom Ghebreyesus. .

Entretanto, o empresário no centro do surto no Reino Unido agradeceu ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) pelo tratamento no hospital de St. Thomas.

Steve Walsh desencadeou um conjunto de infeções no Reino Unido, França e Maiorca depois de ser contaminado em Singapura.

Walsh fez tudo da forma correta, informou os serviços de saúde do Reino Unido assim que soube que tinha estado em contacto com um caso confirmado.

Foi aconselhado a ir para uma sala isolada no hospital, apesar de não apresentar sintomas, e, posteriormente, a isolar-se em casa.

Quando o diagnóstico foi confirmado, foi enviado para uma unidade de isolamento no hospital, onde permanece. Como precaução, à família também foi pedido para se isolar.

01.36 Doações sendo enviadas para a China por expatriados.

Com a China na linha de frente do surto de Covid-19, onde já morreram mais de 1100 pessoas, os chineses expatriados em todo o mundo demonstram solidariedade doando dinheiro e mercadorias. Material médico e roupas de proteção estão a ser enviados pela comunidade chinesa que se encontra no estrangeiro.

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